sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Prefeitura investirá R$ 800 mil para recuperar danos

Município aguarda apoio dos governos federal e estadual para reparar estragos provocados pela chuva; estimativa é que custo total supere R$ 8 milhões
 
Recuperação da Rua Almeida Garret, nas proximidades da barragem do Lago Igapó, começou ontem
Londrina - A Prefeitura de Londrina investirá R$ 800 mil na recuperação de três trechos da cidade danificados durante a chuva que assolou o município no último final de semana. Serão recuperados emergencialmente o muro do Cemitério Jardim da Saudade, na Zona Norte, a transposição da barragem do Lago Igapó 1, na Zona Sul, e uma passarela sobre o Ribeirão Lindoia, no prolongamento da Aveninda das Maritacas, no Jardim Eucaliptos (Zona Leste).

O anúncio do investimento foi feito ontem pelo prefeito Barbosa Neto (PDT). Ele anunciou ainda que haverá fortalecimento da operação de pavimentação de diversas vias prejudicadas pela chuva na cidade. ''O dinheiro já começa a ser aplicado hoje (ontem). Esse é um dos momentos mais difíceis que Londrina passa. É a maior enchente que tivemos e a gente tem que agir rápido'', afirmou.

Barbosa acrescentou que o resultado da contigência do orçamento de várias secretarias e que o valor de R$ 800 mil investidos pelo município não representam nem 10% dos danos causados pela chuva. ''Fiquei dois dias em Brasília trabalhando por isso (mais recursos). Temos que aguardar a publicação no Diário Oficial de que realmente Londrina passou por um momento terrível, mas não podemos esperar 10 dias para iniciar os reparos urgentes.''

Segundo ele, engenheiros da Secretaria de Obras estão filmando e fotografando as áreas afetadas para encaminhar ao Ministério das Cidades e ao Ministério da Integração Nacional. ''Tem que se comprovar isso (os estragos). Ainda não temos o levantamento porque a cada dia são descobertos novos locais que foram danificados'', justificou. O órgão, no entanto, já levantou a necessidade de reconstrução de 14 pontes na área urbana e três na Zona Rural.

Cerca de 100 mil pessoas foram afetadas pelos temporais do fim de semana. Foi decretado estado de emergência, que tem validade por 60 dias. De acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), choveu no município 165 milímetros, quando o esperado para o mês inteiro era 140.
 
Comentário: Com o excesso de chuvas em londrina , os danos foram bem significativos , falando em gastos , como mostra a notícia. Denunciando assim a falta de planejamento e infraestrutura da cidade , para suportar um excesso de chuva .

A Geada Negra de 1975


No domingo (19/06), a Folha de Londrina relembrou um o mais traumatizante evento de nossa história. Em 18 de Julho de 1975, há trinta anos, ocorria a Geada Negra, que erradicou a cafeicultura no Estado do Paraná. Naquela ocasião muitos não tiveram discernimento da amplitude dos problemas causados e das conseqüências que seriam geradas por esta geada, talvez ainda hoje muitos ainda não tenham essa compreensão.

Revistas e jornais daqueles dias mostram o frio europeu que atingiu o sul do Brasil. Em Curitiba ainda se relembra e comemora a neve daquela ocasião. No norte, onde o café era a principal atividade econômica, o frio intenso assumiu ares de tragédia, não sobrou espaço lembranças alegres. Haviam ocorrido geadas fortes em 1963, 1964 e 1966, prenúncios da maior de todas. No dia seguinte, a Folha afirmava que os cafeicultores estavam de luto, mas os órfãos, a história mostra isso, eram a população do Norte, em especial os colonos, os pequenos proprietários, os comerciantes, as cidades, todos aqueles que se relacionavam direta ou indiretamente com a cafeicultura. Foram todos atingidos em seu modo e no seu estilo de vida, tivemos de reaprender a viver.


Com as lavouras destruídas era preciso recuperar os prejuízos. As terras eram caras, precisavam continuar lucrativas, plantou-se soja, trigo e milho, principalmente. A mão-de-obra necessária era a mínima possível para as novas atividades. As colônias das fazendas começaram a se desfazer, os não proprietários passaram a se fixar nas cidades da região, muitos viraram bóias-frias. Londrina era sempre a melhor opção, surgiram bairros imensos, grandes conjuntos habitacionais como o “Cincão”. Outros foram para Curitiba e São Paulo. Próximo a Campinas, existem bairros inteiros habitados por gente que se orgulha e chora de saudade, por ser do Paraná. Para aqueles que já eram proprietários, optaram em vender o que possuíam e comprar novas terras em regiões livres do frio, assim hordas de paranaenses rumaram a Mato Grosso, Rondônia e Acre. Rapidamente Rondônia virou um Estado. Mato Grosso virou dois, no do norte estão muitos dos nossos antigos vizinhos.


Dizem que foi o maior fluxo migratório em tempos de paz, o êxodo rural norte-paranaense retirou do Estado quase 2,5 milhões de pessoas na década de setenta e 1,6 milhão na década de 1980, segundo dados do IBGE. Não é surpresa, cidades da região perderem lugar no ranking das mais populosas da região Sul.


Talvez tenha sido a Geada Negra de 1975, o maior golpe da história na economia e na sociedade do Paraná, um acontecimento que precisa ser estudado, explicadas as suas conseqüências. Buscamos, tateando, ainda hoje uma nova identidade econômica. Pessoalmente acredito que a solução de nossa economia e a construção de nossa riqueza se encontra na terra, em novas culturas e atividades, com a industrialização derivando, também, dessas atividades.
(FONTE:http://robertobondarik.blogspot.com/2008/07/geada-negra-de-1975-erradicao-da.html)
Comentário:  A geada de 75 , mais conhecida como a geada negra , acabou com a economia de Londrina , após destruir toda a produção de café "dos senhores do café" , como londrina era a capital mundial do café alem de ter abalado a economia , fez com que muitos agricultores parassem de produzi-lo ou se mudassem de Londrina.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Londrina entra em estado de emergência por causa das chuvas

Medida deve acelerar repasse de verbas por parte do Estado e da União. Chuva causou uma morte, desalojamentos e alagamentos em Londrina
17/10/2011 | 16:09 | atualizado em 17/10/2011 às 18:03Flávio Augusto, Bruna Komarcheski, Rafael Fantin e Amanda de Santa

Os temporais que atingiram Londrina na última semana fizeram com que o prefeito Barbosa Neto (PDT) decretasse estado de emergência nesta segunda-feira (17). O objetivo é tornar mais ágil os trabalhos em áreas que foram danificadas pelas chuvas e o repasse de verbas por parte do Estado e da União.
De 12 a 15 de outubro, o volume de chuvas que caiu na cidade foi maior do que a média histórica prevista para o mês inteiro, que é de 140 milímetros. Desde quarta-feira, foram registrados 165 milímetros, mas da metade somente no último sábado (15), que causaram destruição e inundações em diversos pontos da cidade. O universitário Luiz Henrique Caetano, de 26 anos, morreu por conta da chuva. Depois de cair de sua bicicleta e ser arrastado para dentro do córrego Bom Retiro, na Vila Portuguesa, o corpo do jovem foi encontrado somente no domingo, no Ribeirão Quati, próximo à Rodovia Carlos João Strass, na Vila Yara.

No sábado, o Lago Igapó transbordou, deixando muitos carros embaixo d’água, parte do asfalto da pista foi arrastado.
Estado de emergência
Em entrevista coletiva, o prefeito explicou que o estado de emergência terá duração de 60 dias – prorrogáveis por mais 60 . O decreto tem objetivo de facilitar os processos de licitação para recuperar áreas destruídas pela chuva. O prefeito não soube informar, contudo, qual será o valor necessário para os reparos. O levantamento será feito pela secretaria de Obras.
Entre outras obras, o município protocolou junto ao governo estadual recursos para reconstrução de cinco pontes: a transposição da barragem do lago Igapó I; a ponte Ribeirão do Lindóia – prolongamento da Avenida Maritacas no conjunto Eucaliptos; a ponte na ligação nos jardins Bandeirantes e Sabará; a ponte no distrito de Guairacá sobre o rio Barra Funda; e a ponte Água do Cerne no distrito de São Luiz. Foram solicitadas, ainda, verbas do Programa de Recuperação Asfáltica de Pavimento (RECAP).

Interdição
Um prédio do Residencial Lindoia, na zona leste de Londrina, foi interditado pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil por conta do risco de desabamento. A sequência de dias chuvosos fez com que a estrutura do edifício apresentasse rachaduras e trincas nas paredes, escadas e no terreno do entorno. Dezesseis famílias que moravam no prédio, localizado na Rua João Stringheta, evacuaram o local no domingo.
Segundo o engenheiro da Companhia de Habitação (Cohab) e membro da Defesa Civil em Londrina Heleno Solano Rabello, que esteve no local, a obra é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal (CEF) e tem cerca de seis anos. Moradores informaram que o prédio já apresentava algumas rachaduras, que foram agravadas pelas chuvas que caíram na cidade nos últimos dias.

Conforme o Corpo de Bombeiros, os estragos causados pela chuva em Londrina inclui uma morte, 61 desabrigados, 14 casas danificadas, 42 alagamentos, duas quedas de árvores e uma de ponte, além de dois princípios de incêndio.


               Com o hitórico volume de água que caiu em Londrina no final de semana, a população foi muito afetada, muitas ruas foram destruidas e muitos edifícios danificados. Com um verdadeiro cenário de destruição, a cidade se mostra com um fraco planejamento,assim, o prefeito Barbosa Neto veio a declarar estado de emergência, com o intuito de acelerar a liberação de verbas para a reparação da cidade. Mesmo sem um valor definido, as despesas provavelmente serão enormes.

Arthur Thomas é fechado para visitantes

Chuva provocou destruição nas trilhas do parque
Londrina - A Secretaria Municipal do Ambiente determinou o fechamento do Parque Arthur Thomas para os visitantes devido aos estragos provocados pelas chuvas do final de semana. No mirante da Cachoeira da Trilha do Beija-flor, as águas das chuvas provocaram uma erosão das encostas e removeram o equivalente a 50 caminhões de terra e 30 árvores das encostas próximas à cachoeira.

O secretário municipal do Ambiente, José Faraco, afirma que toda a água que passou pelos córregos Cambezinho e Tucanos se afunilou na área do Arthur Thomas. ''Aquele volume de água que passou pelo Igapó também veio para cá'', explicou.

Faraco explicou que o parque ficará interditado até que as reformas sejam realizadas. Ele não quis dar um prazo para a conclusão das obras de recuperação do local porque a prioridade tem sido a recuperação de outros pontos da cidade, como o Lago Igapó. Ele expõe que ainda não foi feito o levantamento dos custos de reparação de toda a área atingida no parque.

Engenheiros da Sanepar estiveram na tarde de ontem para vistoriar as condições da rede de esgoto no parque. A tubulação da rede ficou exposta na Trilha da Capivara, próxima à barragem. As erosões no local causaram preocupação com a integridade das manilhas da tubulação. Além da terra, toda a pavimentação de paralelepípedos foi carregada pelas águas.

http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--3266-20111019
Acessado no dia 19/10/2011.

               Com o grande volume de água que se juntou na área do  parque Arthur Thomas, e com a força  com que passaram pelo local, a terra e a estrutura que sustentavam as tubulações, que passam pelo parque foram arrastadas, mas a tubulação por si, não sofreu nenhuma injúria.  Com o parque interditado pela Sanepar e necessitando de reparos, mais despesas são somadas para a prefeitura, que declarou estado de emergência por causa das chuvas.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Apresentação:

                        Catástrofes naturais:

O mundo está sujeito a várias mudanças todos os dias, pela rotação da Terra, pelos fenômenos naturais e pelos destruidores desastres, podendo acabar com cidades e matar milhares de pessoas, também transformando relevos e alterando o modo de viver dos civis.  Nesse ano pôde ser notado que o número de terremotos, furacões, tsunamis, secas, queimadas, foi bem grande, será que houve um aumento na quantidade de catástrofes no mundo? Ou será apenas normal?
 Figura: mostra o aumento de desastres naturais no Planeta de 1975-2008.


Com o objetivo de acabar com essa dúvida que nós (Kougan e Daniel) entrevistamos a professora Angélica, graduada em geografia pela UEL e professora do Ensino médio do colégio PGD.

Entrevista:

1) Quais são as consequências políticas e econômicas para um país após uma grande catástrofe natural?
"Uma catástrofe natural, seja ela geológica, como um terremoto, um tsunami,um ciclone, ele vai desestruturar o país. Por causa da grande destruição causada, o custo para reparar e reconstruir edifícios é enorme, podendo gastar bilhões, além de altas perdas econômicas o país para não sofrer politicamente precisa da elaboração de políticas destinadas a lidar com os riscos e perigos de grandes acidentes e suas conseqüências, e o reconhecimento de que um grande acidente poderia ter sérios impactos sobre a vida humana e o meio ambiente, podendo assim conseguir evitar piores consequencias."

2) E as consequências para o Planeta?
"Qualquer catástrofe natural vai trazer coisas ruins para o Planeta, qualquer uma vai trazer uma alteração abrupta no modo de vida da sociedade, mas como por exemplo um terremoto, ele pode movimentar o eixo de inclinação da Terra, afetando o tempo de duração do dia, além de causar muita destruição."

3) Por que nesse ano houve um considerável aumento dos desastres naturais na Terra?
"Se levar em consideração a questão atmosférica, podemos fazer uma relação com a intensificação do efeito estufa e com o aquecimento global, mas se levar em consideração o aumento de desastres naturais em relação geológica, não podemos observar isso, os terremotos, os vulcões, eles têm um ciclo de concentração de energia e de liberação de energia, que é natural. E ocorreu mais nesse ano porque existe um padrão estimado de concentração e liberação dessa energia."

4) E esse aumento tem relação com a ação humana?
"Então, se você estiver se referindo a esses desastres sobre o ponto de vista da questão atmosférica,SIM, por exemplo na América do Sul, nós nunca tivemos tufões, mas em 2004, tivemos o Catarina, que foi o primeiro ciclone no Atlântico Sul, pois houve aqui uma alteração da temperatura nessa porção da bacia do Atlântico, mas na questão geológica a ação humana nada tem relação, pois os terremotos, os vulcões, os tsunamis, todos tem relação com o movimento da Terra e das placas tectônicas."

Outros textos

Os Desastres Naturais constituem um tema cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, independentemente destas residirem ou não em áreas de risco. Ainda que em um primeiro momento o termo nos leve a associá-lo com terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, ciclones e furacões, os Desastres Naturais contemplam, também, processos e fenômenos mais localizados tais como deslizamentos, inundações, subsidências e erosão, que podem ocorrer naturalmente ou induzidos pelo homem. Responsáveis por expressivos danos e perdas, de caráter social, econômico e ambiental, os desastres naturais têm tido uma recorrência e impactos cada vez mais intensos, o que os cientistas sugerem já ser resultado das mudanças climáticas globais.



                    Classificação dos desastres:

Quanto à origem ou causa primária do agente causador, os desastres podem ser classificados em: naturais ou humanos (antropogênicos). Desastres Naturais são aqueles causados por fenômenos e desequilíbrios da natureza que atuam independentemente da ação humana. Em geral, considera-se como desastre natural todo aquele que tem como gênese um fenômeno natural de grande intensidade, agravado ou não pela atividade humana. Exemplo: chuvas intensas provocando inundação, erosão e escorregamentos; ventos fortes formando vendaval, tornado e furacão; etc. Desastres Humanos ou Antropogênicos são aqueles resultantes de ações ou omissões humanas e estão relacionados com as atividades do homem, como agente ou autor. Exemplos: acidentes de trânsito, incêndios urbanos, contaminação de rios, rompimento de barragens, etc.
Os desastres naturais podem ser ainda originados pela dinâmica interna e externa da Terra. Os decorrentes da dinâmica interna são terremotos, maremotos, vulcanismo e tsunamis. Já os fenômenos da dinâmica externa envolvem tempestades, tornados, inundações, escorregamentos, entre outros.
 

 * Figura mostra as placa tectônicas do mundo todo.


                     Aumento de desastres:
 

Os desastres naturais podem ser provocados por diversos fenômenos, tais como, inundações, escorregamentos, erosão, terremotos, tornados, furacões, tempestades, estiagem, entre outros. Além da intensidade dos fenômenos naturais, o acelerado processo de urbanização verificado nas últimas décadas, em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, levou ao crescimento das cidades, muitas vezes em áreas impróprias à ocupação, aumentando as situações de perigo e de risco a desastres naturais. Além disso, diversos estudos indicam que a variabilidade climática atual, com tendência para o aquecimento global, está associada a um aumento de extremos climáticos. Nesta situação, os eventos de temporais, de chuvas intensas, de tornados ou de estiagens severas, entre outros, podem tornar se mais frequentes, aumentando a possibilidade de incidência de desastres naturais.

 Figura: mostra o aumento de terremotos no Planeta do séc. XIX - XX


                                  No Brasil:
 

No Brasil, os principais fenômenos relacionados a desastres naturais são derivados da dinâmica externa da Terra, tais como, inundações e enchentes, escorregamentos de solos e/ou rochas e tempestades. Estes fenômenos ocorrem normalmente associados a eventos pluviométricos intensos e prolongados, nos períodos chuvosos que correspondem ao verão na região sul e sudeste e ao inverno na região nordeste.Quanto aos fenômenos da dinâmica interna, o Brasil caracteriza-se por uma fraca atividade na ocorrência de tremores, que em sua maioria, são de baixa magnitude variando entre 2° e 4° na escala Richter.

 
* A figura mostra os principais desastres em cada região do Brasil.

             
              Gerenciamento de desastres:
 

O gerenciamento de desastres é um dos instrumentos de gestão urbana, que
integrado a outras políticas públicas, tem finalidade de reduzir, prevenir e controlar de forma permanente o risco de desastres na sociedade. São definidas oito etapas que compõem o gerenciamento dos desastres. As etapas são: Prevenção, Mitigação, Preparação, Alerta, Resposta, Reabilitação, Reconstrução e Desenvolvimento. Essas etapas correspondem ao esforço de prevenir a ocorrência do desastre, mitigar as perdas, preparar-se para as consequências, alertar, responder as emergências e recuperar-se dos efeitos dos desastres. Estão presentes em três momentos do desastre: antes, durante e depois.


*Figura apresenta o terremoto no Haiti (12/01/2010)


Bibliografia: Textos: www.igeologico.sp.gov.br/downloads/livros/DesastresNaturais.pdf
     Imagens: www.igeologico.sp.gov.br/downloads/livros/DesastresNaturais.pdf ,  www.coisaparecida.comwp-contentuploads201105placas-tectonicas.png e     http://2.bp.blogspot.com/vgpLgYjnmtQ/TXyBBZsm3UI/AAAAAAAAANc/QWbuAWEGUs4/s1600/terremoto-haiti-01-2010.jpg
Acesso: Fotos e textos : 04/09/2011 - 07/09/2011

















Conclusão:

              Por que houve um aumento                  nos desastres naturais este ano? 

Segundo a entrevistada, a professora, graduada em geografia pela UEL, Angélica, esse observável aumento de catástrofes naturais no mundo, tanto pode ser consequência da interferência humana na natureza, como também apenas um ciclo natural do nosso Planeta. Isso iria depender de quais fenômenos nos referimos, pois a ação humana pode intensificar o efeito estufa e o aquecimento global. Resultando em maiores ocorrências de desastres atmosféricos, como ciclones, tempestades, secas, aumento da temperatura,etc.  Mas na questão do aumento de desastres geológicos, a ação humana ou qualquer outra interferência externa, não seria a responsável, pois catástrofes como os terremotos, vulcões, maremotos e tsunamis, são parte do ciclo natural da Terra e ocorrem na sua dinâmica interna.     Ou seja, esse aumento pode ser explicado como consequência da ação humana ou simplesmente como de  causa natural, dependendo de qual desastre.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vulcão na Islândia

A nuvem de cinzas provocada pelo vulcão islandês Grimsvotn, que entrou em erupção no sábado (21/05), se espalhou por grande parte da Europa, e consequentemente vários vôos foram cancelados, causando um grande transtorno em vários aeroportos.
Muitos passageiros foram prejudicados, enquanto algumas companhias aéreas criticaram as agências responsáveis pela segurança do setor, afirmando que as medidas preventivas teriam sido exageradas.
 Metereologistas afirmam que a atividade do vulcão é mínima, não sendo difícil que essa situação mude nos próximos dias ou semanas. Apesar dessa diminuição da atividade do vulcão a nuvem de cinzas ainda se espalha pela Europa.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Tornado nos E.U.A.

  Uma onda de tornados atingiu vários estados do sul, centro-oeste e leste dos Estados Unidos, entre 25 de abril e 28 de abril de 2011, provocando grande destruição, especialmente no Alabama. Também os estados de Arkansas, Geórgia, Mississipi, Carolina do Norte, Tennessee e Virgínia, entre outras áreas do sul e do leste do país, do Texas a Nova York, foram afetados.
  Mais de 425 tornados foram relatados em quatro dias, incluindo 259 em 16 estados, em 27 de abril.Na noite de 27 de abril, o presidente Barack Obama decretou estado de emergência no Alabama, onde cerca de 36 pessoas morreram na cidade de Tuscaloosa, uma das mais devastadas do estado. Calcula-se que um milhão de pessoas esteja sem energia no Estado, e o governador Robert J. Bentley afirmou que o número total de mortos deve aumentar à medida que as equipes de resgate cheguem às áreas atingidas.
  Segundo um balanço feito em 30 de abril, 342 pessoas morreram em seis estados, em decorrência da série de tornados e tempestades.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tornados_de_abril_de_2011_nos_Estados_Unidos)
Comentário: Os tornados foram e devem estar sendo uma grande dor de cabeça para suas vitímas , principalmente pelas vitímas que o mesmo fez e pelos patrimonios destruidos.
Asseguir um video de como foi o ocorrido.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Inundações na Colômbia

A estação chuvosa desse ano está cada vez mais afectando o país, mesmo porque várias áreas ainda não se recuperaram das enchentes do ano passado, que afectaram milhões de pessoas.
Várias entidades do mundo,como a ONU e a Cruz Vermelha da Colômbia, continuam preocupadas com a nova estação de chuva nas áreas mais afectadas. As chuvas causaram vários alagamentos e deslizamentos de terra, principalmente no  nordeste do país.
O governo da Colômbia anunciou,ainda, que as enchentes deste ano são piores que as do ano passado e que já são mais de 400 mortos.

Terremoto de magnitude 5,9 atinge noroeste da Turquia

Agora uma noticia que ocorreu a pouco tempo para você, leitor do Catástrofes Naturais.
"Um terremoto de magnitude 5,9 na escala aberta de Richter atingiu o noroeste da Turquia, na noite desta quinta-feira, deixando ao menos dois mortos."
Dado sequencia a uma série de terriveis tremores pelo mundo todo, a Turquia estremeceu levando pavor aos moradores desse país.
As mortes provocadas por tal acontecimento, foram decorrentes do panico que o terremoto levou as pessoas. Segundo o site ig de noticias, uma idosa morreu pelo susto ao sentir o tremor e um homem pulou  de uma janela  ao se apavorar.

Uma dica para caso um dia você presencie um terremoto, não se apavore e procure um lugar seguro para se abrigar até o tremor parar sempre mantendo a calma. 
(:

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Terremotos

Os terremotos podem ser tanto causas vulcânicas, locais e de pequena magnitude quanto causas ligadas à ação tectônica. Eles demonstram o caráter dinâmico da crosta terrestre. A maioria dos terremotos ocorrem nas bordas das placas tectônicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos.
Um terremoto corresponde à liberação da energia acumulada pelo lento movimento das placas tectônicas. Como as placas se movimentam somente alguns centímetros por ano, tensões vão se acumulando de suas bordas. As tensões podem ser geradas pelo choque de uma placa com outra (compressivas) ou quando elas se afastam (distensivas). Quando essas tensões chegam no limite de resistência das rochas, ocorre uma ruptura. O movimento entre os blocos gera vibrações, em forma de ondas que se propagam em várias direções.
O ponto onde se inicia a ruptura e a liberação de energia é o hipocentro ou foco e sua propagação na superfície é chamada de epicentro.
Os efeitos dos terremotos, dependendo da sua magnitude,estão a vibração do solo,abertura de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças da rotação da Terra,mudanças no eixo Terrestre, além da destruição de construções, resultando também na morte de pessoas, ferimentos e altos prejuízos financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a proliferação de doenças, fome, etc).


A previsão de terremotos tem sido um dos maiores desafios para os geocientistas. Apesar de várias pesquisas, ainda não se conseguiu um método prático e seguro para prevê-los. A melhor alternativa possível para as sociedades de prever um terremoto é conhecer as áreas de risco, a adaptação das construções em áreas de maior movimentação das placas e treinamento da população.
  
   Do lado um mapa para você se prevenir ^^ : >>



Tornado

 Um tornado é um fenômeno meteorológico que se manifesta como uma coluna de ar que gira de forma violenta e potencialmente perigosa, estando em contato tanto com a superficie da Terra como com a base de uma nuvem. 
 Como os terremotos os tornados também possuem escalas de intensidade, A escala fujita é utilizada para medir a intensidade dos tornados, avaliando-os pelos danos causados, mas tem sido substituída em alguns países por uma nova versão da escala, a escala Fujita melhorada. Um tornado F0 ou EF0, o mais fraco da categoria, danifica árvores, mas não estruturas de grande porte. Já um tornado F5 ou EF5, o mais forte da categoria, consegue arrancar edificações de suas fundaçõe e podendo danificar seriamente arranha-céus. Existe ainda a escala TORRO, que vai do T0, para tornados extremamente fracos, ao T11, para os tornados mais intensos.
 Os tornados se formam associados a tempestades severas que produzem fortes ventos, elevada precipitação pluviométrica e freqüentemente granizo. Felizmente menos de 1% das células de tempestade originam um tornado. Porém todas as grandes células convectivas devem ser monitoradas por sempre haver a possibilidade destas reunirem as condições necessárias para a ocorrência do fenômeno.
Apesar de ser comum se confundam tornados com furacões, os dois são fenômenos bem distintos:
  • Um furacao mede centenas de quilômetros de diâmetro e a sua formação ocorre sempre sobre as águas dos oceanos, pois é de lá que ele obtém a sua energia. Sua duração pode chegar a vários dias mas quando atinge a terra firme perde a sua força até dissipar-se.
  • Já os tornados são mais localizados (porém muito mais energéticos), apresentando um funil relativamente estreito, que raramente atinge diâmetros superiores a 1 km, e tem a duração aproximada de 20 minutos.
  
   Existem três tipos de tornados:

Tornado de vórtice múltiplo : Um tornado de vórtice múltiplo é um tipo de tornado no qual duas ou mais colunas de ar giram ao redor de um centro comum. Estruturas de múltiplos vórtices podem ocorrer em quase qualquer circulação, mas é mais freqüentemente observada em tornados mais intensos.

 

 Tornado satélite: Um tornado satélite é para um tornado mais fraco que forma muito perto de um tornado mais forte. O tornado satélite pode aparecer  orbitando o tornado maior (daí o nome).




Tromba de água: É definida como um simples tornado sobre água. No entanto, os pesquisadores normalmente distinguem uma tromba de água de "tempo razoável" de trombas de água tornádicas.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Tornado

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vulcanismo

O vulcanismo compreende processos e eventos que levam à ascensão de material magmático do interior do planeta, sob a forma de derrames ou por meio da formação de cones vulcânicos. Os vulcões podem ser considerados importantes fontes de estudo e pesquisa sobre o interior do planeta, pois as lavas, os gases e as cinzas por eles liberados possibilitam mais acerca da formação das rochas e dos minerais. O vulcanismo atual se concentra em rupturas da crosta com atividade sísmica associada, condicionado à movimentação das placas tectônicas. Uma erupção vulcânica é antecedida por sismos intermitentes de pequena intensidade, dilatação e inclinação do terreno vulcânico e emissões gasosas. A observação do aumento da sismicidade e da emissão de gases pelos vulcões levou os cientistas a preverem erupções. Outra forma de estudar e acompanhar a evolução das atividades vulcânicas com vistas à sua prevenção esta relacionada à erupções passadas. Assim podendo evitar fatalidades e destruição.

Intensidade dos terremotos

A intensidade de um terremoto é uma classificação dos efeitos que as ondas sísmicas provocam em determinado lugar, sendo um modo de descrever seus efeitos. Existem duas escalas que medem a intensidade de um terremoto:
    A Escala Richter mede sua magnitude pela energia liberada e possui variação de 0 a 9 pontos.
    A Escala Mercalli mede a intensidade de um abalo com base em seu poder de destruição, variando de 0 a 12.

Tsunami no Japão

 O tsunami que atingiu cidades da costa, no nordeste do Japão, originou-se de um dos maiores terremotos da história do país, matando milhares de pessoas e ferindo outras milhares. A onda que chegou a costa tinha 10 metros de altura e foi carregando e destruindo tudo que havia pela frente.
Muitas coisas foram destruidas, carros, navios e até casas foram arrastadas pelo tsunami. Várias pessoas perderam seus lares,suas coisas e até seus  familiares, um acontecimento muito triste não só para o Japão , mas para todo o mundo. Em um país tão bem preparado contra o poder da natureza, acontecer tanta destruição, imagine se isso acontecesse em um país menos desenvlovido, menos preparado? Qual seria o tamanho da destruição?