sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Prefeitura investirá R$ 800 mil para recuperar danos

Município aguarda apoio dos governos federal e estadual para reparar estragos provocados pela chuva; estimativa é que custo total supere R$ 8 milhões
 
Recuperação da Rua Almeida Garret, nas proximidades da barragem do Lago Igapó, começou ontem
Londrina - A Prefeitura de Londrina investirá R$ 800 mil na recuperação de três trechos da cidade danificados durante a chuva que assolou o município no último final de semana. Serão recuperados emergencialmente o muro do Cemitério Jardim da Saudade, na Zona Norte, a transposição da barragem do Lago Igapó 1, na Zona Sul, e uma passarela sobre o Ribeirão Lindoia, no prolongamento da Aveninda das Maritacas, no Jardim Eucaliptos (Zona Leste).

O anúncio do investimento foi feito ontem pelo prefeito Barbosa Neto (PDT). Ele anunciou ainda que haverá fortalecimento da operação de pavimentação de diversas vias prejudicadas pela chuva na cidade. ''O dinheiro já começa a ser aplicado hoje (ontem). Esse é um dos momentos mais difíceis que Londrina passa. É a maior enchente que tivemos e a gente tem que agir rápido'', afirmou.

Barbosa acrescentou que o resultado da contigência do orçamento de várias secretarias e que o valor de R$ 800 mil investidos pelo município não representam nem 10% dos danos causados pela chuva. ''Fiquei dois dias em Brasília trabalhando por isso (mais recursos). Temos que aguardar a publicação no Diário Oficial de que realmente Londrina passou por um momento terrível, mas não podemos esperar 10 dias para iniciar os reparos urgentes.''

Segundo ele, engenheiros da Secretaria de Obras estão filmando e fotografando as áreas afetadas para encaminhar ao Ministério das Cidades e ao Ministério da Integração Nacional. ''Tem que se comprovar isso (os estragos). Ainda não temos o levantamento porque a cada dia são descobertos novos locais que foram danificados'', justificou. O órgão, no entanto, já levantou a necessidade de reconstrução de 14 pontes na área urbana e três na Zona Rural.

Cerca de 100 mil pessoas foram afetadas pelos temporais do fim de semana. Foi decretado estado de emergência, que tem validade por 60 dias. De acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), choveu no município 165 milímetros, quando o esperado para o mês inteiro era 140.
 
Comentário: Com o excesso de chuvas em londrina , os danos foram bem significativos , falando em gastos , como mostra a notícia. Denunciando assim a falta de planejamento e infraestrutura da cidade , para suportar um excesso de chuva .

A Geada Negra de 1975


No domingo (19/06), a Folha de Londrina relembrou um o mais traumatizante evento de nossa história. Em 18 de Julho de 1975, há trinta anos, ocorria a Geada Negra, que erradicou a cafeicultura no Estado do Paraná. Naquela ocasião muitos não tiveram discernimento da amplitude dos problemas causados e das conseqüências que seriam geradas por esta geada, talvez ainda hoje muitos ainda não tenham essa compreensão.

Revistas e jornais daqueles dias mostram o frio europeu que atingiu o sul do Brasil. Em Curitiba ainda se relembra e comemora a neve daquela ocasião. No norte, onde o café era a principal atividade econômica, o frio intenso assumiu ares de tragédia, não sobrou espaço lembranças alegres. Haviam ocorrido geadas fortes em 1963, 1964 e 1966, prenúncios da maior de todas. No dia seguinte, a Folha afirmava que os cafeicultores estavam de luto, mas os órfãos, a história mostra isso, eram a população do Norte, em especial os colonos, os pequenos proprietários, os comerciantes, as cidades, todos aqueles que se relacionavam direta ou indiretamente com a cafeicultura. Foram todos atingidos em seu modo e no seu estilo de vida, tivemos de reaprender a viver.


Com as lavouras destruídas era preciso recuperar os prejuízos. As terras eram caras, precisavam continuar lucrativas, plantou-se soja, trigo e milho, principalmente. A mão-de-obra necessária era a mínima possível para as novas atividades. As colônias das fazendas começaram a se desfazer, os não proprietários passaram a se fixar nas cidades da região, muitos viraram bóias-frias. Londrina era sempre a melhor opção, surgiram bairros imensos, grandes conjuntos habitacionais como o “Cincão”. Outros foram para Curitiba e São Paulo. Próximo a Campinas, existem bairros inteiros habitados por gente que se orgulha e chora de saudade, por ser do Paraná. Para aqueles que já eram proprietários, optaram em vender o que possuíam e comprar novas terras em regiões livres do frio, assim hordas de paranaenses rumaram a Mato Grosso, Rondônia e Acre. Rapidamente Rondônia virou um Estado. Mato Grosso virou dois, no do norte estão muitos dos nossos antigos vizinhos.


Dizem que foi o maior fluxo migratório em tempos de paz, o êxodo rural norte-paranaense retirou do Estado quase 2,5 milhões de pessoas na década de setenta e 1,6 milhão na década de 1980, segundo dados do IBGE. Não é surpresa, cidades da região perderem lugar no ranking das mais populosas da região Sul.


Talvez tenha sido a Geada Negra de 1975, o maior golpe da história na economia e na sociedade do Paraná, um acontecimento que precisa ser estudado, explicadas as suas conseqüências. Buscamos, tateando, ainda hoje uma nova identidade econômica. Pessoalmente acredito que a solução de nossa economia e a construção de nossa riqueza se encontra na terra, em novas culturas e atividades, com a industrialização derivando, também, dessas atividades.
(FONTE:http://robertobondarik.blogspot.com/2008/07/geada-negra-de-1975-erradicao-da.html)
Comentário:  A geada de 75 , mais conhecida como a geada negra , acabou com a economia de Londrina , após destruir toda a produção de café "dos senhores do café" , como londrina era a capital mundial do café alem de ter abalado a economia , fez com que muitos agricultores parassem de produzi-lo ou se mudassem de Londrina.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Londrina entra em estado de emergência por causa das chuvas

Medida deve acelerar repasse de verbas por parte do Estado e da União. Chuva causou uma morte, desalojamentos e alagamentos em Londrina
17/10/2011 | 16:09 | atualizado em 17/10/2011 às 18:03Flávio Augusto, Bruna Komarcheski, Rafael Fantin e Amanda de Santa

Os temporais que atingiram Londrina na última semana fizeram com que o prefeito Barbosa Neto (PDT) decretasse estado de emergência nesta segunda-feira (17). O objetivo é tornar mais ágil os trabalhos em áreas que foram danificadas pelas chuvas e o repasse de verbas por parte do Estado e da União.
De 12 a 15 de outubro, o volume de chuvas que caiu na cidade foi maior do que a média histórica prevista para o mês inteiro, que é de 140 milímetros. Desde quarta-feira, foram registrados 165 milímetros, mas da metade somente no último sábado (15), que causaram destruição e inundações em diversos pontos da cidade. O universitário Luiz Henrique Caetano, de 26 anos, morreu por conta da chuva. Depois de cair de sua bicicleta e ser arrastado para dentro do córrego Bom Retiro, na Vila Portuguesa, o corpo do jovem foi encontrado somente no domingo, no Ribeirão Quati, próximo à Rodovia Carlos João Strass, na Vila Yara.

No sábado, o Lago Igapó transbordou, deixando muitos carros embaixo d’água, parte do asfalto da pista foi arrastado.
Estado de emergência
Em entrevista coletiva, o prefeito explicou que o estado de emergência terá duração de 60 dias – prorrogáveis por mais 60 . O decreto tem objetivo de facilitar os processos de licitação para recuperar áreas destruídas pela chuva. O prefeito não soube informar, contudo, qual será o valor necessário para os reparos. O levantamento será feito pela secretaria de Obras.
Entre outras obras, o município protocolou junto ao governo estadual recursos para reconstrução de cinco pontes: a transposição da barragem do lago Igapó I; a ponte Ribeirão do Lindóia – prolongamento da Avenida Maritacas no conjunto Eucaliptos; a ponte na ligação nos jardins Bandeirantes e Sabará; a ponte no distrito de Guairacá sobre o rio Barra Funda; e a ponte Água do Cerne no distrito de São Luiz. Foram solicitadas, ainda, verbas do Programa de Recuperação Asfáltica de Pavimento (RECAP).

Interdição
Um prédio do Residencial Lindoia, na zona leste de Londrina, foi interditado pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil por conta do risco de desabamento. A sequência de dias chuvosos fez com que a estrutura do edifício apresentasse rachaduras e trincas nas paredes, escadas e no terreno do entorno. Dezesseis famílias que moravam no prédio, localizado na Rua João Stringheta, evacuaram o local no domingo.
Segundo o engenheiro da Companhia de Habitação (Cohab) e membro da Defesa Civil em Londrina Heleno Solano Rabello, que esteve no local, a obra é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal (CEF) e tem cerca de seis anos. Moradores informaram que o prédio já apresentava algumas rachaduras, que foram agravadas pelas chuvas que caíram na cidade nos últimos dias.

Conforme o Corpo de Bombeiros, os estragos causados pela chuva em Londrina inclui uma morte, 61 desabrigados, 14 casas danificadas, 42 alagamentos, duas quedas de árvores e uma de ponte, além de dois princípios de incêndio.


               Com o hitórico volume de água que caiu em Londrina no final de semana, a população foi muito afetada, muitas ruas foram destruidas e muitos edifícios danificados. Com um verdadeiro cenário de destruição, a cidade se mostra com um fraco planejamento,assim, o prefeito Barbosa Neto veio a declarar estado de emergência, com o intuito de acelerar a liberação de verbas para a reparação da cidade. Mesmo sem um valor definido, as despesas provavelmente serão enormes.

Arthur Thomas é fechado para visitantes

Chuva provocou destruição nas trilhas do parque
Londrina - A Secretaria Municipal do Ambiente determinou o fechamento do Parque Arthur Thomas para os visitantes devido aos estragos provocados pelas chuvas do final de semana. No mirante da Cachoeira da Trilha do Beija-flor, as águas das chuvas provocaram uma erosão das encostas e removeram o equivalente a 50 caminhões de terra e 30 árvores das encostas próximas à cachoeira.

O secretário municipal do Ambiente, José Faraco, afirma que toda a água que passou pelos córregos Cambezinho e Tucanos se afunilou na área do Arthur Thomas. ''Aquele volume de água que passou pelo Igapó também veio para cá'', explicou.

Faraco explicou que o parque ficará interditado até que as reformas sejam realizadas. Ele não quis dar um prazo para a conclusão das obras de recuperação do local porque a prioridade tem sido a recuperação de outros pontos da cidade, como o Lago Igapó. Ele expõe que ainda não foi feito o levantamento dos custos de reparação de toda a área atingida no parque.

Engenheiros da Sanepar estiveram na tarde de ontem para vistoriar as condições da rede de esgoto no parque. A tubulação da rede ficou exposta na Trilha da Capivara, próxima à barragem. As erosões no local causaram preocupação com a integridade das manilhas da tubulação. Além da terra, toda a pavimentação de paralelepípedos foi carregada pelas águas.

http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--3266-20111019
Acessado no dia 19/10/2011.

               Com o grande volume de água que se juntou na área do  parque Arthur Thomas, e com a força  com que passaram pelo local, a terra e a estrutura que sustentavam as tubulações, que passam pelo parque foram arrastadas, mas a tubulação por si, não sofreu nenhuma injúria.  Com o parque interditado pela Sanepar e necessitando de reparos, mais despesas são somadas para a prefeitura, que declarou estado de emergência por causa das chuvas.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Apresentação:

                        Catástrofes naturais:

O mundo está sujeito a várias mudanças todos os dias, pela rotação da Terra, pelos fenômenos naturais e pelos destruidores desastres, podendo acabar com cidades e matar milhares de pessoas, também transformando relevos e alterando o modo de viver dos civis.  Nesse ano pôde ser notado que o número de terremotos, furacões, tsunamis, secas, queimadas, foi bem grande, será que houve um aumento na quantidade de catástrofes no mundo? Ou será apenas normal?
 Figura: mostra o aumento de desastres naturais no Planeta de 1975-2008.


Com o objetivo de acabar com essa dúvida que nós (Kougan e Daniel) entrevistamos a professora Angélica, graduada em geografia pela UEL e professora do Ensino médio do colégio PGD.

Entrevista:

1) Quais são as consequências políticas e econômicas para um país após uma grande catástrofe natural?
"Uma catástrofe natural, seja ela geológica, como um terremoto, um tsunami,um ciclone, ele vai desestruturar o país. Por causa da grande destruição causada, o custo para reparar e reconstruir edifícios é enorme, podendo gastar bilhões, além de altas perdas econômicas o país para não sofrer politicamente precisa da elaboração de políticas destinadas a lidar com os riscos e perigos de grandes acidentes e suas conseqüências, e o reconhecimento de que um grande acidente poderia ter sérios impactos sobre a vida humana e o meio ambiente, podendo assim conseguir evitar piores consequencias."

2) E as consequências para o Planeta?
"Qualquer catástrofe natural vai trazer coisas ruins para o Planeta, qualquer uma vai trazer uma alteração abrupta no modo de vida da sociedade, mas como por exemplo um terremoto, ele pode movimentar o eixo de inclinação da Terra, afetando o tempo de duração do dia, além de causar muita destruição."

3) Por que nesse ano houve um considerável aumento dos desastres naturais na Terra?
"Se levar em consideração a questão atmosférica, podemos fazer uma relação com a intensificação do efeito estufa e com o aquecimento global, mas se levar em consideração o aumento de desastres naturais em relação geológica, não podemos observar isso, os terremotos, os vulcões, eles têm um ciclo de concentração de energia e de liberação de energia, que é natural. E ocorreu mais nesse ano porque existe um padrão estimado de concentração e liberação dessa energia."

4) E esse aumento tem relação com a ação humana?
"Então, se você estiver se referindo a esses desastres sobre o ponto de vista da questão atmosférica,SIM, por exemplo na América do Sul, nós nunca tivemos tufões, mas em 2004, tivemos o Catarina, que foi o primeiro ciclone no Atlântico Sul, pois houve aqui uma alteração da temperatura nessa porção da bacia do Atlântico, mas na questão geológica a ação humana nada tem relação, pois os terremotos, os vulcões, os tsunamis, todos tem relação com o movimento da Terra e das placas tectônicas."